Carros elétricos serão o futuro? CEO diz que não há etanol suficiente para atender o mundo
Sabemos que a Volkswagen teve muito sucesso com alguns modelos que inclusive viraram ícones nacionais, como Fusca, Kombi e Gol. Aqui no Brasil, há 20 anos a Volks apresentou o primeiro carro flex do mercado: o Gol 1.6 Total Flex, que podia rodar com gasolina, etanol, ou qualquer proporção de mistura entre os combustíveis, iniciando uma nova era para o mercado.
Temos observado nos últimos anos uma grande mudança na indústria automotiva, e um dos temas mais comentados tem sido a transição energética dos veículos, em que a própria marca alemã levanta a bandeira de ser uma das precursoras desse novo futuro com carros elétricos.
Durante o evento de celebração dos 70 anos da Volkswagen, o CEO do grupo levantou questões importantes, inclusive sobre o papel dos biocombustíveis na transição para os carros elétricos, como existe essa proposta na montadora de se dedicar unicamente aos carros elétricos a Volks acelerou a eletrificação em mercados como Europa, China e Estados Unidos.
Mas no Brasil os planos são diferentes, eles acreditam no investimento em biocombustíveis, em especial o etanol. Quando questionado sobre o maior uso dos biocombustíveis como alternativa aos veículos elétricos, o CEO deixou claro que isso não é possível.
Isso porque na América do Sul o etanol pode servir de ponte até que esses mercados estejam prontos para uma adoção mais efetiva dos carros elétricos, sabemos que outras montadoras têm visões distintas sobre a transição energética, por isso fica o questionamento: será que a Volkswagem está fazendo a melhor escolha?